Projeto GOFERTIRRIEGO

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GRUPO OPERACIONAL FERTIRRIEGO

Extremadura tem cerca de 250.000 hectares de montado de sobro, área que representa 34,5% do montado de sobro em Espanha, que por sua vez produz 25% da cortiça mundial. Não há dúvida que a cortiça, principal matéria-prima obtida a partir do sobreiro, é o motor económico de grande parte da região, não só pela indústria de transformação mas também pelo elevado número de empregos directos gerados pela extracção ou “extracção ”. No entanto, os estudos efectuados pela indústria da cortiça, aplaudidos pelos centros de investigação, mostram dados irrefutáveis: há um declínio gradual da produção, tanto em qualidade como em quantidade, o que ameaça o sector, e que irá provocar, se não remediar no. médio prazo, uma escassez da indústria.

Entre os fatores mais influentes neste declínio estão a diminuição das densidades de árvores na floresta devido à perda de pés, a degradação relacionada com a síndrome de Seca (causada pelo fungo Phytophtora cinnamomi), a destruição da cortiça da árvore devido a pragas como o cascalho, o envelhecimento dos sobreiros, o abandono da gestão, etc. e os repovoamentos realizados nas últimas décadas não estão conseguindo amortecer o suficiente.

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Impulsionado por este problema que ameaça os prados da Extremadura, no início de 2020, o Grupo Operacional FERTIRRIEGO nasceu para conceber um modelo de produção de cortiça que, através do cultivo intensivo e da aplicação da fertirrega do sobreiro, consegue uma melhoria da produção traduzida em quantidade e qualidade da cortiça, redução temporária dos turnos de extração, facilidade de mecanização das tarefas de extração e maior resistência a pragas e doenças do maciço florestal.

Os objetivos específicos, que foram necessários para atingir o geral, são:

Objetivo 1
A definição de um modelo de negócio abrangente e detalhado para o cultivo intensivo de sobreiro com fertirrega para a produção de cortiça. Esse objetivo será materializado em um documento que pode servir de guia para a replicação do modelo, que deve contemplar os diferentes pontos de partida possíveis das explorações possíveis: um novo plantio ou uma massa florestal existente, como um reflorestamento anterior.

Objetivo 2
Obtenção, por selecção genética em diferentes protótipos de montado de sobro, de material genético destinado à produção de cortiça em culturas intensivas e com fertirrega, de forma a obter uma melhoria em qualidade, quantidade, resistência a pragas e doenças e com fenótipo favorável à extração mecanizada. Para tal, será efectuado um acompanhamento que mede, nas plantações-protótipo alvo, parâmetros relacionados com os fenótipos esperados, o crescimento dos indivíduos, a qualidade e quantidade da cortiça produzida e a taxa de sobrevivência.

Objetivo 3
A concepção de um modelo integral de rega de precisão sustentável para a cultura do sobreiro que inclui a definição do equipamento, as diferentes estratégias de rega e o estudo completo do rendimento da água utilizada nas plantações através da definição de índices que representam a fixação do carbono produzido. Este modelo será recolhido numa entrega que abrange os diferentes tipos de parcelas de cultivo e que permite a sua implementação para cada uma delas.

Objetivo 4
O estudo das fitopatologias e pragas associadas à cultura irrigada do sobreiro. Para tal, pretende-se observar a incidência das diferentes pragas e doenças que afetam o sobreiro, relacionada com a existência das diferentes estratégias de rega que se definem.

Para atingir esses objetivos, três experiências piloto foram projetadas, em cada uma das quais um protótipo de fertirrega e monitoramento será implementado. Da mesma forma, para garantir que o modelo contemple a maior casuística possível, foram selecionados 3 parcelas que contemplam todas as possibilidades de testes piloto:

  • Parcela para confecção de protótipo de uma nova plantação, onde será implantado um protótipo de sistema de fertirrega e monitoramento.
  • Parcela de uso florestal para confecção de protótipo em reflorestamento existente, onde também será implantado um protótipo de sistema de fertirrega e monitoramento.
  • Terreno localizado no viveiro de Rueda Chica, instalações da Junta de Extremadura, com população adulta de sobreiros com experiência anterior de rega, onde será também implementado um protótipo de sistema de fertirrega e monitorização sustentável apoiado em energias renováveis.

O Grupo Operacional GO Fertirriego nasceu a 1 de janeiro de 2020 e é constituído pelos sócios Jogosa Obras y servicios, S.L.U., a Associação dos Proprietários do Monte Alcornocal de Extremadura (APMAE), Administraciones Rurales, S.L.

Além disso, a Universidade de Évora (Portugal), o Centro de Investigação Científica e Tecnológica da Extremadura (CICYTEX) e a Empresa de Transformación Agraria, S.A., S.M.E., M.P. (Engolir).

Colaboram também nesta iniciativa as empresas DIAM Corchos, Cortiçeira AMORIM e o grupo empresarial ASECOR, a par de administrações como a Confederação Hidrográfica do Guadiana e os serviços de rega e auxílios sectoriais do Governo Regional da Extremadura.

Após as primeiras reuniões de start-up, as atividades foram iniciadas em cada um dos testes-piloto. Desta forma, estão sendo realizados os desenhos das estratégias de irrigação, o novo plantio e os trabalhos culturais sobre a massa arbórea já adulta. Espera-se que os primeiros resultados sejam obtidos em meados de 2022.

Este projeto enquadra-se no Programa de Desenvolvimento Rural da Extremadura 2014-2020, concretamente na Medida 16 ‘Cooperação’, Submedida 16.1 ‘Ajuda à criação e funcionamento de grupos operacionais da AEI em termos de produtividade e sustentabilidade agrícola’, cofinanciada pelo FEADER por 75%, pela Comunidade Autônoma da Extremadura por 21,28%, e pelo Ministério da Agricultura, Pesca e Alimentação (MAPA) por 3,72%; com um montante total de ajuda de 277.564,80 euros.

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